Catálogo de livros e Escritores da Leia Jangu

Escritora Juliana Duarte Monteiro 

Juliana Duarte Monteiro é uma escritora, professora , designer gráfico e criadora da Leia Jangu. Atualmente, reside no Conjunto Palmeiras, no bairro Jangurussu (Fortaleza - Ceará), onde desenvolve atividades culturais e educacionais. É casada com Felipe Monteiro e tem se destacado por seu engajamento em causas sociais.

Sua trajetória inclui a atuação em obras missionárias e a participação ativa no movimento feminista, além de acolher vítimas de violência doméstica por meio do Grupo de Apoio às Mulheres e Agroecologia (GAMA), atualmente se declara ex-feminista. Juliana também é membro da Academia Feminina de Letras do Ceará (AFELCE), instituição que conheceu por meio do jornalista Silvio Cayua.

Como escritora, Juliana publicou diversas obras pela editora Uiclap, incluindo:

- O Menino que Mentia Demais

- O Gordo Gordofóbico que Ninguém Entendia

- Antologia de Juliana Duarte – Edição Especial Dia das Mães

- Sabrina, a Menina que Cumpriu Todos os Mandamentos

- Conjunto Palmeiras: Mais que um Território, um Espetáculo

- Cartas do Jangurussu para a crianças de Gaza (Palestinas e Israelistas)

Além de sua produção literária, Juliana atua como professora de Administração e Recursos Humanos no SENAI Ceará, e também oferece serviços de maquiagem profissional, com foco na autoestima e bem-estar.

Ela já participou de entrevistas na Rádio FM Benfica, no Coletânea Podcast com Racine Fontenele, na TV Metrópole Canal Aberto 16.1, no programa do Paulo Sadat, e na TV Ceará 5.1, no programa Papo Literário com Soraya Santos. Também já fez lançamentos de livros no Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), com o livro O Menino que Mentia Demais, e na Casa José de Alencar (UFC), com o livro Sabrina, a Menina que Cumpriu Todos os Mandamentos. Recentemente, participou como coautora na coletânea Memorial da Palavra Escrita da AFELCE e a coletânea Vozes Femininas: Memórias Compartilhadas de Elogio à Patrona. Lançou o livro Sabrina, a menina que cumpriu todos os mandamentos também na Bienal Internacional do Livro 2025 em Fortaleza - Ceará.

 Você pode acompanhar seu trabalho e atualizações por meio de suas redes sociais:

Instagram: @julianadesigner1990

Facebook: Juliana Duarte

Compre livros da nossa livraria aqui: 

https://uiclap.bio/julianaduarte


Escritora Vera Lucia Marques Araújo


Vera Lucia Marques Araújo nasceu em Meruoca Ceará no ano de 1962. Formou- se em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em 1990. Iniciou a carreira de professora aos 16 anos. Aposentou- se aos 58 anos quando iniciou a carreira de escritora.

Publicou o primeiro livro Pirambulando no Tempo da Ditadura Militar em 2021 sendo o mesmo selecionado no Edital Paulo Gustavo de aquisição para as Bibliotecas Públicas e Comunitárias do Ceará. Participou como expositora da XIV Bienal Internacional do Livro de Fortaleza em 2022, no estande Vozes do Ceará. Em 2023 participou do Prêmio Carolina

Maria de Jesus de literatura para mulheres com a obra PETRÔ - Uma Mulher que Rompeu o Tempo, sendo finalista. Em 2025 publicou o livro infantil Conta Outra Vó-Contos Para Acordar. Esse foi contemplado no Edital Paulo Gustavo Secultfor para publicação e foi lançado durante a XV Bienal Internacional de Fortaleza na Quadra Literária e no Espaço Emília Freitas.


 Francisco José Mesquita Bezerra

Minibiografia - Me chamo Francisco josé Mesquita Bezerra. Sou de

Fortaleza, Tenho formação em Ciências Sociais, Serviço Social, Técnico em

Segurança do Trabalho, Psicanálise e graduando em Psicologia, Atualmente

trabalhando como Psicanalista. Já fui militante do Movimento dos Conselhos

Populares no bairro Montese. Dentre as lutas realizadas por nós na época a

principal foi a da moradia. Meu instagram é @cientistahumano40 



Paloma Souza

Paloma é artesã, poetisa e escritora, guiada por uma sensibilidade profunda e por um olhar que transforma vida em poesia. Desde jovem encontrou na leitura e na escrita um espaço de liberdade, expressão e cura, alimentando uma criatividade que hoje se manifesta em suas obras, em sua arte manual e em sua forma de viver.

Católica, Paloma sustenta sua caminhada na fé, na música e na oração — elementos que a ajudam a refletir, silenciar a mente e encontrar serenidade em meio aos desafios do transtorno de ansiedade. Para ela, viver o momento presente é um exercício e também um alicerce espiritual que a fortalece diariamente.

É uma das autoras do livro "Leis Necessárias na Igreja e Ética Cristã", obra que reflete sua vivência religiosa, seu compromisso com princípios cristãos e sua busca por uma fé consciente. Também integra a Revista Leia Jangu, no Jangurussu, contribuindo com textos, reflexões e produções literárias que dialogam com a comunidade e promovem cultura, ética e cidadania.

Apaixonada por viajar, pedalar, assistir filmes e documentários, Paloma vive em constante descoberta. Seus gatos, companheiros de afeto, sua rotina de artesanato e sua curiosidade por cursos e novos aprendizados fazem parte da sua essência inquieta e criativa. Seu prato preferido é peixe, mas o que realmente a alimenta é a vontade constante de evoluir, compreender e sentir.

Movida pelo amor aos esportes e pela fascinação pela mente.

Cristine Alves Pereira 

Cristine Alves Pereira é pedagoga, psicopedagoga, especialista em Gestão e Coordenação Escolar, jornalista (registro nº 0003218/Ce–SRTE–CE) e mestranda em Linguística e Ensino pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professora da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza, tornou-se referência em projetos educativos, culturais e de inclusão, unindo formação acadêmica, prática comunitária e sensibilidade social. Atualmente, integra o Conselho Municipal de Políticas de Cultura de Eusébio como representante da AMACAUASSU e assumiu a presidência do colegiado para o biênio 2025–2027 — uma missão que exerce com compromisso, afeto e responsabilidade.

Nascida e criada no bairro Coaçu, em Eusébio, Cristine carrega no peito as raízes da sua comunidade. É sócia benemérita da Associação de Moradores e Amigos do Cauassu (AMACAUASSU) e atua diretamente na elaboração de projetos, captação de recursos, fechamento de parcerias, voluntariado e na comunicação institucional, gerenciando as mídias sociais e fortalecendo a presença da entidade por meio da literatura, arte e ações sociais.

Autora do livro "Leis Necessárias na Igreja e Ética Cristã", Cristine também integra o Coletivo Revista Leia Jangu, onde contribui com textos, reflexões e debates sobre território, cultura, fé, política e questões sociais, fortalecendo o diálogo comunitário e o protagonismo feminino na escrita.

Mãe de dois filhos que são suas maiores inspirações — Luis Guilherme, um menino autista de 8 anos, e Ana Luisa, de 10 — Cristine transforma sua vivência materna em poesia, contação de histórias e reflexões que tocam profundamente quem lê. A maternidade atípica a ensinou a enxergar o mundo com delicadeza, empatia e resiliência. Em seus poemas ecoam capítulos de sua própria história: a luta pela inclusão, a força da mulher que renasce das próprias cinzas, o amor que supera o medo, o voluntariado que cura e a consciência social que transforma.

Sua escrita — marcada por vulnerabilidade, verdade e potência — nasce do íntimo, do que viveu e sobreviveu. Cristine aborda a violência psicológica e doméstica com o peso de quem sentiu na pele e a coragem de quem encontrou na palavra a própria ressurreição. Em versos firmes como fênix, narra quedas, dores, memórias, silêncios que gritam, encontros que nunca pediu, angústias de mãe e feridas de mulher. Sua voz poética denuncia injustiças, acolhe feridas, provoca reflexão e inspira.

Paralelamente, Cristine entende a literatura como ferramenta de transformação social. Em sua atuação na AMACAUASSU, idealizou a Biblioteca Comunitária Raimundo Pessoa Pereira — um espaço afetivo que carrega o nome de seu pai —, criou o jornal comunitário Amacauassu Notícias e contribui ativamente no projeto AMA Conta, dedicado à contação de histórias, além de desenvolver ações culturais, projetos de leitura e formação leitora voltados à comunidade do Coaçu. Seu trabalho reafirma a missão que a move: democratizar o acesso à leitura, promover cultura e manter viva a memória coletiva.

Como mulher, mãe, educadora, escritora e ativista, Cristine constrói sua trajetória com coragem e fé. Muitas vezes despedaçada, muitas vezes renascida, mas sempre inteira no que acredita. Entre lágrimas e esperança, entre poesia e denúncia, entre empatia e resistência, ela transforma dor em palavra, palavra em movimento e movimento em mudança.

Cristine é, acima de tudo, uma mulher que continua. Que não desiste. Que se levanta. Que luta por outras mulheres. Que acolhe quem chega. Que abre caminhos onde antes havia silêncio.

E nessa caminhada de amor, voluntariado e cultura, ela segue escrevendo sua história — uma história real, viva, corajosa e necessária.

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Escritora Priscila Nascimento 

1987, Priscila é uma mulher preta periférica inconformada, que nasceu em Fortaleza, mas mora em Caucaia-Ce desde 1994. Ciclista urbana solo desde os quinze, tia de seis sobrinhos. a terceira filha de quatro irmãos. Educadora popular, escritora, articuladora sócio-cultural, multiartista, produtora cultural e , artista visual urbana. Bacharela em Serviço Social, especialização em Alfabetização e Letramento, e em Serviço Social na Educação. É idealizadora e produtora do Projeto educacional para crianças, Rimar & Crescer, do Coletivo de Mulheres Cumades na Cena e do Projeto Elas Também Pedalam-Ce. Integra os Coletivos: CepTreze, Cine na Aldeia, Aldeia Hip Hop(diretoria), Maria Vem Com As Outras e a Rede de Apoio a Cultura de Caucaia.


Tânia Maria Freutel

Eu sou Tânia Maria Monteiro. Hoje assino com meu nome de solteira: Tânia Maria Freutel, pois sou casada com um alemão.

Nasci em 20 de junho de 1974. Sou filha de lavradores que moravam no interior. Fui criada na roça e, aos seis anos, fui adotada por uma italiana. Infelizmente, fui muito judiada e maltratada. Aos doze anos, voltei para casa, quase completando treze anos.

Retornei para ajudar a cuidar do meu pai, que ficou acamado. Parei de estudar porque não havia condições, pois minha mãe também tinha deficiência. Foram três anos de uma luta terrível. Depois, meu pai faleceu e eu me casei. Fiquei muitos anos casada, mas meu marido, hoje ex, foi embora com outra pessoa e me deixou sozinha.

Para mim, o mais importante foi quando conheci Jesus. Costumo dizer que me casei com Jesus, porque aceitar Jesus é como um casamento: você aceita na alegria, na dor e na doença. Eu aceitei Jesus, me batizei e sempre orei muito, inclusive antes de vir para cá.

Certa vez, Deus usou um varão para me dizer que me colocaria em uma terra estranha. E, verdadeiramente, hoje estou aqui na Alemanha, casada. Sou uma pessoa com pouco estudo, mas só tenho a agradecer a Deus por tudo o que Ele tem feito na minha vida.